Nas palafitas barracos e becos
O estado é só repressão.
O destino é o medo calado
Ou violência, assassinatos, prisão.
Nos meios de comunicação
Uma só versão
Tem a pré - tensão
De ser “a verdade”.
De repente, ou melhor
Da necessidade
De questionar a realidade.
Surge um novo olhar
Que rompendo a caverna do destino
Decifra as sombras do inimigo.
Revelando ao povo sua origem
E de onde vem a opressão
De repente um Grito,
Basta!
Descobre na comunidade
A possibilidade de organizar-se.
E vivenciam que permanecendo juntos
O grito sai mais alto mais forte.
Basta!
Agora fortalecidos
Libertos da miopia
Da verdade imposta.
O olhar da rua
Vislumbra um novo
Que estava ali
Até então imperceptível.
E o grito antes coadjuvante, contido
Agora ecoa na condição de sujeito histórico
Nos lugares mais longínquos
Onde antes se julgava impossível.
E nasce à possibilidade real
De romper a roda do destino.
E os meninos e meninas
Que brincavam ali entregue a própria sorte.
Viram, artistas, repórteres.
Pra contar e reescrever sua história.
(Homenagem aos integrantes do Grupo Olho da Rua)
O destino é o medo calado
Ou violência, assassinatos, prisão.
Nos meios de comunicação
Uma só versão
Tem a pré - tensão
De ser “a verdade”.
De repente, ou melhor
Da necessidade
De questionar a realidade.
Surge um novo olhar
Que rompendo a caverna do destino
Decifra as sombras do inimigo.
Revelando ao povo sua origem
E de onde vem a opressão
De repente um Grito,
Basta!
Descobre na comunidade
A possibilidade de organizar-se.
E vivenciam que permanecendo juntos
O grito sai mais alto mais forte.
Basta!
Agora fortalecidos
Libertos da miopia
Da verdade imposta.
O olhar da rua
Vislumbra um novo
Que estava ali
Até então imperceptível.
E o grito antes coadjuvante, contido
Agora ecoa na condição de sujeito histórico
Nos lugares mais longínquos
Onde antes se julgava impossível.
E nasce à possibilidade real
De romper a roda do destino.
E os meninos e meninas
Que brincavam ali entregue a própria sorte.
Viram, artistas, repórteres.
Pra contar e reescrever sua história.
(Homenagem aos integrantes do Grupo Olho da Rua)
Wilson Jr.
07/06/2010
07/06/2010
4 comentários:
bela poesia wilson
da visão do concreto
visto de forma real
se não basta sangrar
se já não cicratiza
apenas lamenta,dizer
se não somos o que pensamos!
então o que seremos?
Darci Lenke
Genial!!
Olho na rua e não te vejo...
saio nas ruas e não te encontro...
olhando da rua, o tempo me traz tua presença.
Dê notícias!
beijo
marilda
Muito bom !! Adorei...
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