Pra vencer a opressão, dos séculos de exploração
Foi preciso se ajuntar trabalhadores/as
Do campo e da cidade pra fazer revolução.
Não foi tarefa fácil, pois o opressor o dono das terras
Tinha a proteção divina é o senhor do nosso destino,
Será está a nossa sina?
O paizinho cuida de nós
E atende as nossas necessidades,
eis que começa uma guerra,
E na defesa dos nossos filhos todos vamos lutar,
garantir dignidade.
A guerra que se anunciava rápida a vitória garantida,
Demora demasiada matando nossos filhos/as,
E a fome se alastra por todo canto do imenso território.
Nos juntamos após a missa, e junto com o capelão,
Vamos todos ao Paizinho pra fazer reclamação,
Afinal talvez não soubesse de tal situação.
A decepção foi grande nem ao Palácio conseguimos chegar
O Paizinho sem piedade deu ordem pra atirar.
Entregue a própria sorte,
Morrerão muitos companheiros,
E agora o que fazer?
O carvão já tá escasso,
Precisamos resolver?
Ou comemos nossos mortos
Ou de frio e fome vamos morrer!
Eis que as sementes guardadas,
No tempo para o período de escassez,
Regada com o sangue de nossos mortos começa a florescer.
É nos lugares que antes se rezava pedindo por salvação,
Agora de Petrógado a Sibéria
Trabalhadores de armas nas mãos
Ecoam aos quatro canto do mundo,
O grito de Revolução!!!
Wilson Jr.
Curso História das Revoluções
Manguinhos ES.
22 de Abril de 2017