quarta-feira, 10 de maio de 2017

Aos Revolucionários Russo

Pra vencer a opressão, dos séculos de exploração  
Foi preciso se ajuntar trabalhadores/as 
Do campo e da cidade pra fazer revolução. 

Não foi tarefa fácil, pois o opressor o dono das terras 
Tinha a proteção divina é o senhor do nosso destino, 
Será está a nossa sina? 

O paizinho cuida de nós 
 E atende as nossas necessidades,  
eis que  começa uma guerra,  
E na defesa dos nossos filhos todos  vamos lutar,  
garantir dignidade. 

A guerra que se anunciava rápida a vitória garantida, 
Demora demasiada matando nossos filhos/as, 
E a fome se alastra por todo canto do imenso território. 

Nos juntamos após a missa, e junto com o capelão,  
Vamos todos ao Paizinho pra fazer reclamação, 
Afinal talvez não soubesse de tal situação. 

A decepção foi grande nem ao Palácio conseguimos chegar 
O Paizinho sem piedade deu ordem pra atirar. 

Entregue a própria sorte,  
Morrerão muitos companheiros,  
E agora o que fazer? 
O carvão já tá escasso,  
Precisamos resolver? 
Ou comemos nossos mortos 
Ou de frio e fome vamos morrer! 

Eis que as sementes guardadas,  
No tempo para o período  de escassez,  
Regada com o sangue de nossos mortos começa a florescer. 

É nos lugares que antes se rezava pedindo por salvação,  
Agora de Petrógado a Sibéria 
Trabalhadores de armas nas mãos 
Ecoam aos quatro canto do mundo, 
O grito de Revolução!!! 

Wilson Jr. 
Curso História das Revoluções  
Manguinhos ES.  
22 de Abril de 2017

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